De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) a cratera que se abriu durante a madrugada desta quinta-feira (16), na Avenida João Gualberto, entre as Ruas Manoel Eufrásio e Moysés Marcondes, em Curitiba, não foi causado por problemas da tubulação.
“Nós podemos assegurar, com toda certeza, que o problema ocorrido não foi ocasionado pela tubulação da Sanepar. Alguma estrutura é que acabou deslocando o solo e por consequência a tubulação de água e esgoto que estavam assentados aqui”, explicou o gerente geral da Sanepar, Celso Thomaz.
A cratera teria 25 metros de comprimento e cinco de profundidade. Contudo, a Defesa Civil afirmou que ainda não foi possível avaliar o tamanho exato da cratera na parte inferior ao asfalto. "Não sabemos qual a extensão abaixo do solo. A extensão de cima é de cerca que 30 metros, mas a extensão abaixo do solo pode ser mais", explica Nelson Riberio, coordenador da Defesa Civil.
Os engenheiros da Prefeitura de Curitiba tiraram fotos do local e fizeram medições. Além disso, observaram a existência de remendos no asfalto, bem próximo do local do desabamento, que teriam sido feitos para correção de problemas da rede água.
O asfalto cedeu em frente a um canteiro de obras, onde estava sendo construído um prédio de 23 andares há seis meses. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, João Chemin, há uma semana eles reclamavam de problemas em frente a construção.
Quatro famílias foram retiradas de imóveis vizinhos à construção e dois prédios próximos estão interditados.
Moradores de sete quadras estão afetadas com a falta de abastecimento de água, que a segundo a Sanepar será normalizado até a noite desta quinta (16).
Três pistas da Avenida João Gualberto estão interditadas e não há previsão para a liberação. A orientação da Polícia Militar é para que os motoristas desviem do local pelas ruas Nicolau Maeder e Campos Sales.
