O desemprego no Brasil ficou em 6,4% em maio e atingiu o menor patamar para o mês da história, informou nesta quarta-feira (22) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em maio do ano passado, a taxa de desemprego foi de 7,5%.
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O indicador de emprego do instituto é conhecido como PME (Pesquisa Mensal do Emprego) e teve início em 2002. A PME é feita nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
A quantidade de trabalhadores desocupados ficou em 1,5 milhão de pessoas – o mesmo nível observado no mês imediatamente anterior. Por outro lado, a população ocupada no mês passado ficou em 22,4 milhões – mesmo patamar observado em abril.
Na comparação anual, ou seja, entre maio deste ano e o mesmo mês do ano passado, entretanto, 242 mil pessoas saíram do mercado de trabalho, segundo o IBGE. Nessa mesma relação, houve um aumento de 2,5% no número de ocupados, o que representa um adicional de 552 mil trabalhadores.
O número de trabalhadores com carteira assinada nas empresas privadas também permaneceu praticamente o mesmo em maio em relação a abril: 10,8 milhões de pessoas se encontram nessa condição.
Na comparação anual (maio de 2011 x maio de 2010), houve uma elevação de 6,7% no número de trabalhadores com carteira assinada. Isso representa um aumento de 676 mil postos de trabalho
com carteira assinada no país.
Salários
A renda média do trabalhador brasileiro aumentou 1,1% na passagem de abril para maio. Com isso, o salário médio do empregado do país ficou em R$ 1.566,70 - valor mais alto para o mês desde o início da série histórica.
A massa total de rendimentos, que significa a soma de todos os salários dos trabalhadores do país, ficou em R$ 35,5 bilhões em maio - montante 1,6% superior ao total registrado em abril e 6,6% maior que o de maio do ano passado.
Regiões metropolitanas
Entre abril e maio, o nível de desemprego caiu em metade das capitais pesquisadas pelo IBGE: Recife, Belo Horizonte e São Paulo. Por outro lado, houve aumento do desemprego em Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Vale destacar a alta na capital fluminense, onde o desemprego saltou de 4,8% para 5,4%.
Salário por região
Ao se analisar a renda média por mês do brasileiro por região metropolitana, apenas duas cidades têm salários acima da média nacional, que é de R$ 1.566,70: Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital fluminense, o rendimento médio mensal é de R$ 1.682,40, enquanto, na capital paulista, o salário médio em maio ficou em R$ 1.667,90.
Por outro lado, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre têm salários médios menores que a média brasileira. O menor rendimento médio foi encontrado na capital pernambucana, onde a renda ficou em R$ 1.077,40 em maio.
