O partido acusa Nascimento e seus assessores, todos afastados do governo, de suposto envolvimento em “práticas criminosas”, como improbidade administrativa, formação de quadrilha e fraude em licitação.
O ex-ministro pediu demissão em meio a denúncias de pagamento de propina e superfaturamento envolvendo projetos da pasta. O substituto ainda não foi escolhido.
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) afirmou que a intenção da iniciativa é “defender o interesse público”. Para ela, "se Nascimento não serve para ser ministro, tampouco serve para ser senador”. Eleito em 2006, Nascimento reassumiu o mandato no Congresso.
- Ele não serve para ser o fiscalizador dos atos do Executivo. Portanto, nós não aceitamos que uma pessoa com esse currículo, com todas essas acusações, com as denúncias existentes contra ele, venha a assumir uma vaga no Senado.
No entender do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), as denúncias existentes contra Nascimento “são gravíssimas”.
- A sociedade brasileira tem necessidade de respostas convincentes. Ele não deixou de ser senador mesmo na conduta de atos como ministro de Estado. Portanto, esperamos que o Conselho de Ética cumpra a missão de fiscalizar o decoro parlamentar.
